Após as análises podemos observar que as tentativas que estavam sendo feitas com a leitura influenciavam tanto qualitativamente nas descrições como em seus acertos. O individuo que ao processar a leitura lembra com menos detalhes da imagem do tempo, o que interfere diretamente na descrição dos erros e acertos. O individuo mais avançado na leitura, processava mais rapidamente os dados, o que lhe possibilitou uma maior consciência do fluxo temporal, desencadeando um maior número de acertos tanto nas chegadas quanto nas descrições. Concluímos então que a leitura é um processo que depende da Memória Recente de forma similar a percepção que o instrumentista tem dos dados da sua execução musical tanto quanto as suas inter-relações com o contexto ao qual esta inserida. Neste caso a execução com as alternâncias de agrupamento de batidas de metrônomos. Logo o interprete que faz a leitura simultaneamente a execução da peça tendera a lembrar menos dados de sua execução assim como as suas inter-relações com o contesto devido a limitação de sua Memória Recente.