Monthly Archives: agosto 2014

8.2 SEMELHANÇA E PIANO PHASE, STEVE REICH

       A lei da “Semelhança” ou “Similaridade”, possivelmente é a lei mais óbvia e possivelmente a lei que nos mostra o tipo de variação da percepção que ela pode causar de forma mais evidente. Esta lei  define que os objetos similares tendem a serem agrupados pela  percepção humana. A “Similaridade” pode estar entre as cores dos objetos, entre… (more…)

8.1 LITURGIA DE CRISTAL, MESSIAEN

PREGNÂNCIA DA FORMA            Quanto maior for a organização, em termos de facilidade de compreensão, rapidez de leitura ou interpretação e localizações espaço temporais, maior será a pregnância. Imagens complexas e difíceis de entender, como escudos com excesso de unidades compositivas, possuem baixa pregnância, pois o observador precisa se esforçar para compreender a figura, sempre correndo… (more…)

8. TÉCNICAS COMPOSICIONAIS E LEIS DE ORGANIZAÇÃO PERCEPTUAIS DA GESTALT

           Neste capitulo da pesquisa veremos características das leis de organização perceptuais da Gestalt relacionando-as a exemplos musicais que contenham as técnicas composicionais citadas. Desta forma observaremos conexões entre os limites da percepção e as possíveis variações, enganos ou até mesmo ilusões que a percepção possa gerar ao beirarmos os seus limites.

7. EXPERIMENTOS

Os experimentos estão em um caderno à parte para maior comodidade na inter-relatividade de seus dados com o resto do trabalho.

6.3 FLUXO TEMPORAL E LIMITES FISIOLÓGICOS

           O limite fisiológico mais evidente é o processamento. A simultaneidade de uma quantidade maior que a capacidade fisiológica tanto na captação quanto na organização dos eventos, pode levar o ouvinte a não relativizá-lo não os interpretando em suas distancias, conseqüentemente não os percebendo conscientemente.            Temos um limite nas pequenas distâncias… (more…)

6.2 FLUXO TEMPORAL E AGÓGICA

          Os eventos são comparados em suas relativas distâncias para percebemos suas existências no fluxo temporal, um exemplo está na figura abaixo, onde a barra superior mostra os segundos e o desenho do piano, logo abaixo, mostra a representação das localizações das notas do Prelúdio No.2 em Dó menor do Cravo Bem temperado de Bach como… (more…)

6.1 FLUXO TEMPORAL E SISTEMA MUSICAL

Como podemos ver na análise de “Liturgia de Cristal”, o deslocamento dos acordes sobre uma série rítmica pode leva o ouvinte, que entende estas relações, a expandir a sua percepção do presente por não fechar ciclos. Um ouvinte que não entende tais relações não as percebe e não acompanha tais deslocamentos dos eventos, podendo fechar ciclos não expandindo sua percepção… (more…)

6. POSSÍVEIS VARIAÇÕES DA PERCEPÇÃO DO TEMPO CRONOLÓGICO

Podemos então dividira as possíveis variações que a música exerce sobre a percepção do tempo cronológico em três tipos: Relativas ao sistema: Aquelas que precisam do sistema musical e que através dos significados cognitivos modificam a relação do indivíduo com o tempo cronológico. Exercendo influência com total eficácia apenas em conhecedores do sistema musical. Relativas a Agógica: Esta é intermediaria… (more…)

5.4 GESTALT E TEMPO

Vimos que o tempo existe a partir da expansão da matéria e que tal relação torna tempo e espaço interdependentes para existirem. Vimos que a compreensão do tempo cronológico pelo mecanismo fisiológico também só é possível através da especialização. A organização dos eventos no tempo cronológico tem em suas durações distancias em uma imagem temporal. Tais relações de eventos obedecem… (more…)

5.3 AGRUPAMENTO PERCEPTUAL – WERTHEIMER

Pode haver, e na maioria das vezes há, mais de dois elementos na forma: nesse caso, o que seria figura? E fundo? Por quê? Max Wertheimer, tido como o fundador da teoria da Gestalt, propõe em seu “Raciocínio Visual” certos princípios, a seguir: 1) Proximidade Em condições iguais, eventos próximos no tempo e espaço tenderão a permanecer unidos, formando um… (more…)