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DA VALSA “TERNA SAUDADE” À CANÇÃO “POR UM BEIJO” REGRAVADA EM 1998: UM SÉCULO DE HISTÓRIA E DE CANÇÃO

Talita de Carvalho Bertolini

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•     RESUMO

Este artigo analisa a canção “Por um beijo”, composta por Anacleto de Medeiros e Catulo da Paixão Cearense na versão da Vânia Bastos cantando, em 1998, junto ao CD elaborado pela telenovela “Fascinação”, realizada no mesmo ano, pela emissora SBT (Sistema Brasileiro de Televisão). O objetivo é traçar um panorama histórico da canção, desde quando ela foi composta em 1905, possivelmente, mostrando como de uma valsa, chamada “Terna Saudade”, de Anacleto de Medeiros, alterou-se para a canção em forma de modinha, “Por um beijo”, de Catulo da Paixão Cearense além de como a regravação feita em 1998, na voz de Vânia Bastos, é contextualizada no período dos anos 1990. Analisaremos também, como questões político, econômico e sociais são determinantes para atuarem sobre o contexto musical de uma época.

 •     PALAVRAS-CHAVE

Canção Popular Brasileira, Por Um Beijo, Anacleto de Medeiros, Vânia Bastos

 •     O AUTOR

Bacharel em Ciências Sociais pela USP e Pós-graduanda em Fundamentos da Cultura e das Artes pela UNESP

http://lattes.cnpq.br/1652092145830615

TALITA

 

 

ANÁLISE DA SONATA PARA VIOLINO N.9 OP. 47 (“KREUTZER”), DE LUDWIG VAN BEETHOVEN

Marcos Luis Duarte, Rafael Borges Amaral, Yuri Prado

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    RESUMO

Este trabalho pretende fazer uma análise da Sonata para violino n. 9 (“Kreutzer”), op. 47, de Ludwig Van Beethoven, fazendo uma relação entre a Forma Sonata e o projeto composicional de Beethoven. Será defendida a hipótese de que Beethoven teve como objetivo construir um discurso musical em que a função dos elementos trabalhados na obra são revelados posteriormente em uma estrutura mais organizada e de escrita mais clara – temática, portanto – somente no final da exposição.

    PALAVRAS-CHAVE

Análise, Sonata, Violino, Beethoven

    OS AUTORES

Rafael Amaral é Mestre em Composição Musical com Honors pela Boston University e Bacharel pela Universidade de São Paulo. Possui em seu currículo prêmios como: Sound Icon Composition Competition – Boston, prêmio da Bienal da Música Contemporânea Brasileira 2011, Sociedade Brasileira da Música Eletroacústica 2012, Concurso de composição orquestral OCAM, e Projeto Nascente – USP 2009. Em 2013, foi bolsista do programa da NRWKLTURsekretariat da Alemanha; por intermédio do Instituto Goethe, e em agosto de 2015 será compositor residente em Nova Iorque do Festival I-Park, para o Mise-em ensemble.

Rafael

Yuiri Prado formado em Composição pela Escola de Comunicações e Artes da USP, atualmente cursando Doutorado em Musicologia na mesma instituição. Foi vencedor do I Concurso de Composição da OCAM (Orquestra de Câmara da USP), do XIX Prêmio Nascente-USP (com o Grupo Ôctôctô) e, na área acadêmica, obteve a premiação máxima no XVII SIICUSP (Simpósio Internacional de Iniciação Cientifica da USP) pela pesquisa “Aspectos estilísticos e transformações do samba-enredo sob o ponto de vista melódico”.

Yuri

Marcos Luis Duarte

“CANTA BRASIL”, SAMBA EXALTAÇÃO APÓS “AQUARELA DO BRASIL”

Renato Bon

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    RESUMO

O presente artigo pretende descrever características do samba através de uma trajetória histórica  desenvolvendo um contraste entre o samba criado em torno do arcabouço do “Malandro” e o “Samba Exaltação”. A “monumentação” de Aquarela Do Brasil (1939) e a busca por características culturais que caracterizassem o que seria brasileiro segundo o governo “Varguista” são o eixo principal das ideias aqui expostas. Por fim, uma comparação entre Aquarela Do Brasil e Canta Brasil (1941) demonstra se características adquiridas pelo “Samba Exaltação” são mantidas após dois anos de governo Vargas relatando à presença do órgão direcionado a censura, Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), criado após o golpe militar.       

    PALAVRAS-CHAVE

Samba Exaltação, Aquarela Do Brasil, Canta Brasil, Identidade Cultural Brasileira

    O AUTOR

Renato Bon é Bacharel em música pela Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM), atualmente cursando pós-graduação em “Canção Popular: Criação, Produção Musical e Performance” na Faculdade Santa Marcelina (FASM) com previsão de conclusão em Junho de 2016. Ganhador do premio “Jovem Compositor” promovido pela Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo (EMESP) em 2010 teve sua peça para Banda sinfônica registrada em áudio e vídeo executada pela mesma instituição estreada no mesmo ano no Memorial da America Latina. Além de compositor tem trabalhos publicados como arranjador, instrumentista e pesquisador na área de musicologia. Fundou seu próprio instituto musical em agosto de 2012 onde trabalha como diretor, professor e editor chefe da revista acadêmica Revista Refletir  fundada por ele em 2015.

Renatão

V.1, n.1 (2015)

ARTIGOS

Marcos Luis Duarte, Rafael Borges Amaral, Yuri Prado

Ercilia Lobo

Gilberto Assis Rosa

Paula Pascheto

Anselmo Mancini

Renato Bon

A TRADIÇÃO DO ACOMPANHAMENTO MUSICAL NA MÚSICA OCIDENTAL ABSORVIDA PELO UNIVERSO CINEMATOGRAFICO

Anselmo Mancini

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•     RESUMO

Este artigo descreve a genealogia histórica do acompanhamento musical com o objetivo de demonstrar que sua tradição na música ocidental foi absorvida pelo universo cinematográfico. Nessa tradição, muitas são as manifestações nas quais a música combina-se com a fala, com a estrutura dramática, com o gesto, com a ação e com o movimento. Desta forma uma breve recapitulação histórica é desenvolvida, iniciada nas tragédias gregas, apontado os respectivos atributos musicais utilizados em seus respectivos períodos. Salientaremos a importância do discurso sonoro na consolidação da narrativa cinematográfica dês de seus primórdios. Demonstrando que esse discurso se utiliza da genealogia histórica abordada.

•     PALAVRAS-CHAVE

Acompanhamento Musical, Trilhas Sonoras, Cinema

•     O AUTOR

Anselmo Mancini é Mestre em Audiovisual e Bacharel em Composição Musical, ambos pela Universidade de São Paulo USP. Participou do Transatlantyk Film & Music Festival 2014, na Polônia, onde conquistou o quarto lugar no Instant Composition Contest (competição de criação de trilha sonora em tempo real no piano); além disso, recebeu mensagem honrosa pelo trabalho de rítmo original. O festival é dirigido pelo vencedor do Oscar de Trilha Sonora de 2005, Jan A.P. Kaczmarek. Ainda em 2014, apresentou na Surrey Film Music Conference, na Inglaterra, sua pesquisa sobre a trilha sonora que Villa-Lobos compôs para o longa-metragem O Descobrimento do Brasil (1937), de Humberto Mauro ( Villa-Lobos’s Music for the Feature The Discovery of Brazil Nationalism in the Early Sound Era ). Em 2012 foi contemplado com a Bolsa Santander de Mobilidade Internacional para cursar um intercâmbio de pós-graduação em Film Studies na King s College London, Inglaterra. Além disso, participou do Montreux Jazz Festival 2006, na Suiça; International Gran Canaria Summer Festival of Choir Conductors 2009, Espanha (com duas peças corais estreadas: En las Noches Claras e Anhelo Infantil); e, SMI Postgraduate Conference 2013, Irlanda, onde apresentou seu artigo The Musical Accompaniment in the Cinematographic Universe – Dialogue and Conflict of Generations , e executou ao piano a trilha que compôs para Max and the Lady Doctor, de Max Linder.

 NASCIMENTO, Anselmo Mancini do

SENSAÇÕES MUSICAIS – Música ou Barulho?

Paula Pascheto

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•     RESUMO

O presente artigo pretende abordar a distinção entre barulho, ruído e sons musicas. O fio condutor da observação são características socioculturais formadoras das percepções dos ouvintes. Partindo do pré-suposto que os dados assimilados serão organizado e interpretados a partir de um sistema perceptivo que necessita de uma formatação, e que esta formatação é decorrente do sistema social em que o ouvinte é inserido, pretende-se demonstrar que a definição do que é  barulho, ruído e sons musicas depende diretamente do ouvinte.

•     PALAVRA-CHAVE

Barulho, Ruído, Percepção, Psicoacústica, Influência Sociocultural.

•     O AUTOR

Paula Pascheto Natural de São Paulo. É bacharel em flauta transversal pela Faculdade Alcântara Machado, formou-se na EMESP (antiga ULM) e Escola Municipal de Música. Foi bolsistas dos festivais de Campos dos Jordão e Campos dos Goytacases. Foi integrante da Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, da Camerata Cantareira e do Quinteto Paulistano. É integrante do Duo Flutuart e Trio Borulóides

PASCHETO, Paula

TECNOLOGIAS DE GRAVAÇÃO INTERFERINDO NA PERFORMANCE DOS MÚSICOS DENTRO DO ESTÚDIO

Gilberto Assis Rosa

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•     RESUMO

No decorrer da história, ao lado da transformação nos modos de registro sonoro (fonofixação) ocorrem, também, mudanças no comportamento dos músicos dentro do estúdio, tanto em relação aos procedimentos de gravação, quanto à incorporação dos novos recursos tecnológicos aos arranjos e composições musicais. Este artigo discute o impacto das tecnologias de gravação nas produções musicais desde os primórdios da gravação mecânica, passando pela gravação elétrica e adentrando a era digital.

•     PALAVRAS-CHAVE

Tecnologia de Gravação, Performance Musical, Produção Musical

•     O AUTOR

Gilberto Assis é mestre em Artes pela PUC. Estudou audio no IAV (SP) Alchemea College (Londres) e SAE (Oxford). Como compositor, tem atuado em projetos no Brasil e no exterior a exemplo do Rumos (SP), 60X60 (NY), Frammentazione (Itália), EMM (Kansas) e Ai-MAAKO (Chile). Participou da produção e arranjos dos CDs “Fabrication Defects”, “Jogos de Armar” e “Santagustin” de Tom Zé. Entre outros trabalhos, produziu e arranjou, ao lado de Ana Fridman, o CD “Chiquinha em Revista” para o Selo SESC, com a participação de Ná Ozzetti, Suzana Sales, Carlos Careca entre outros.

Assis-Gil

Trajetória Da Canção Brasileira Na Primeira Metade Do Século XX

Ercilia Lobo

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    RESUMO

O presente artigo pretende falar sobre a música brasileira na primeira metade do sec.XX. Ao percorrermos um eixo condutor cronológico abordaremos os principais gêneros e estilos musicais vinculados a suas épocas apontando seus principais expoentes. Observaremos também como características marcantes de alguns expoentes revolucionaram a historia provocando a transição dos gêneros e estilos.

•      PALAVRA-CHAVE

Canção Brasileira

 

    O AUTOR

Ercília Lobo é produtora cultural. Por 10 anos atuou na área da educação tendo organizado vários congressos, seminários e mesas redondas em que participaram os mais renomados educadores nacionais e internacionais. Há 15 anos passou a atuar na área artística e trabalha desde então como assistente direta do musicólogo Zuza Homem de Mello, organizando sua participação em atividades e preparando os originais de seus textos para diferentes veículos assim como dos livros de sua autoria.

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